Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia:  https://piauicult.com.br/

 

ALARICO JOSÉ DA CUNHA

(  Brasil  -  Piauí  )

 

Alarico José da Cunha nasceu em 1883 numa fazenda nos arredores da atual cidade de Timon.
Estudou no Liceu Piauiense e, em 1903, veio para Parnaíba.
Com inteligência de alto nível e muita leitura, Alarico da Cunha logo se destacou na sociedade parnaibana como uma referência intelectual de alta grandeza, com fluência em várias línguas e conhecimento voltado para muitas áreas.
Por muitos anos foi funcionário da Booth Line, empresa da Inglaterra com escritório em Parnaíba. Fluente na língua inglesa, ele mesmo ia a Tutoia comandar o embarque de carga nos grandes navios.
Em 1938, aos 31 anos, Alarico juntou-se aos caixeiros que fundaram a União Caixeiral e foi um dos sócios mais empenhados para a instalação da escola e construção do prédio e é autor da letra do Hino da União Caixeiral.
Para a imprensa local e de outras cidades, escreveu artigos, crônicas, contos, ensaios, poemas, memórias.
Durante os anos 40 e 50, foi redator-chefe da Aljava, jornal de Benedito dos Santos Lima. Alarico da Cunha tornou-se um raro conhecedor da Doutrina de Alan Kardec e exerceu o cargo de presidente do Centro Espírita Perseverança do Bem. Na Maçonaria foi profundo estudioso da Ciência.

 

ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]   218 p.     Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.                                 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

       A MISSA DA NATUREZA

No templo do Universo e sobre o altar do oceano,
Forrado de água imensa e adornado de espuma,
Rezava a santa missa o criador soberano,
Acolitado pela esplendorosa bruma.

Era a festa solar, era domingo, em suma,
Ao despontar do dia, alcandorado, ufano;
Pelas praias quebrando as ondas de uma a uma
Entoavam canções ao majestoso arcano!

Mais tarde se elevava a hóstia consagrada;
Era o sol — todo amor, surgindo alvissareiro,
Com preces de manhã e sinos de alvorada!

Que cena de esplendor! Que espetáculo sem par!
O próprio ateu se curva à razão verdadeira
Vendo a imagem de Deus refletida no mar!

 

*

 

VEJA e LEIA outros poetas do PIAUÍ em nosso Portal:


        

 

 

Página publicada em março de 2023

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar